TUCANOS SE DEBATEM COM PRIVATIZAÇÃO
Paulo Henrique Amorim
Máximas e Mínimas 799
. Na sabatina da Folha em que o Farol de Alexandria não disse nada que se pudesse levar para casa (clique aqui para ler "CPMF só era boa quando era para o FHC"), a única intervenção interessante foi do super-tucano Luiz Carlos Mendonça de Barros.
. Mendonça de Barros estava ali na qualidade de claque do Farol.
. Mas, a certa altura, Mendonça de Barros tomou a palavra para defender a privatização.
. E disse que Geraldo Alckmin foi contra a privatização durante a campanha presidencial só por estratégia de marketing.
. Quer dizer, a principal bandeira tucana foi jogada ao lixo por estratégia de marketing ...
. É um partido de convicções profundas ...
. Mendonça de Barrros garantiu que um tucano de verdade, um tucano de raiz, defende a privatização até a morte.
. É o que Mendonça de Barros talvez tenha que fazer.
. O Farol de Alexandria, o mesmo Farol que iluminou a privatização, mandou Mendonça de Barros e seu spalla, André Lara Resende, para a rua.
. Demitiu os dois, na esteira do escândalo das fitas da privatização da telefonia, em que Mendonça de Barros aparece numa ligação com Ricardo Sérgio de Oliveira (que arrecadou $$$ para campanhas do Farol e do Presidente eleito ...) e Oliveira dizia aquela frase que sintetiza a batalha do Governo FHC contra corrupção: "estamos no limite da irresponsabilidade !".
. Mendonça de Barros foi quem "vendeu" a Cemig a Daniel Dantas, e o grande presidente Itamar Franco foi buscar a Cemig de volta, numa batalha cruel contra os interesses, inclusive, de Eduardo Azeredo, que, segundo a Polícia Federal e o Ministério Publico, usava $$$ da Cemig (e de Daniel Dantas) para a campanha eleitoral. (Clique aqui para ler como foi a "privatização" da Cemig e uma entrevista de Itamar Franco ao Conversa Afiada)
. O herói da privatização tucana, Daniel Dantas, "comprou" a Cemig sem desembolsar um tusta ...
. Se tem alguém com autoridade para defender a privatização tucana é Luiz Carlos Mendonça de Barros.
. Mendonça de Barros se entusiasmou tanto na defesa da privatização, que a moderadora da sabatina, Eliane Cantanhêde, deu um "por que no te callas" nele.
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