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Andradenses... entrem no grupo.

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terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Andradenses... entrem no grupo.

Vamos discutir Andradas... entrem no grupo.

Quem guarda tem

Na última eleição presidencial escrevi algumas crônicas sobre a mídia que teimava em sonegar ao povo brasileiro, o acesso livre a informações corretas e, que seguia incólume, destruindo reputações e fazendo o joguinho dos ricos e poderosos... Pois não é que na minha terra, Andradas/MG, me vi frente a estes mesmos midiáticos. A todo custo tentaram influir nas eleições municipais... A todo custo ainda tentam, insanamente, destruir anos de sobriedade, justiça, labor social, honra e reputação de pessoas absolutamente isentas, e consequentemente, libertas de seus fétidos escarros.

Pois bem, ainda ontem, a sociedade desta terra, reconhecida, honrou a meritíssima juíza Dra. Milce Teresinha Mendonça Mansur, por seus dez anos no exercício da magistratura nesta terra.

Látegos de malcheirosos hebdomadários foram sentidos no ar... Mas eles sabem... Agora sabem... O povo não é mais tolo. O povo enxerga onde tentam lhe impingir seus arrotos.

Só por isto, já vale o repeteco de uma das crônicas da época... Ela se faz muito, mas muito mesmo, atual.

QUANDO A IMPRENSA IMPEDE O POVO DE VER

POR: JOAQUIM E. CALDAS COELHO.

Estava a pouco lendo artigo de Marco Aurélio Weissheimer, publicado pela Agência Carta Maior, quando uma figura postou-se a minha frente e, qual espectro de tempos idos, recusou-se a abandonar minha mente.

Marco Aurélio descrevia - e o fazia de forma tão brilhante, que nada me resta a não ser transcrever-lhe ”ipsis litteris verbis” o texto:

Com seus blocos em punho, os jornalistas anotam as palavras do presidente. Alguns sorrisos irônicos. Ou de escárnio. Difícil precisar. Uma jornalista faz cara feia e reclama do volume do alto-falante.

Não é a única a reclamar. Atrás dela, é o povo que reclama. E reclama dos jornalistas. Com o Largo Glênio Peres lotado, muita gente não tinha uma boa visão do palco principal. Um palco auxiliar montado para a imprensa acabou encobrindo a visão de uma pequena multidão

"Sai da frente que eu quero ver o Lula", gritou uma mulher negra, de aproximadamente 40 anos. - "Isso é uma barbaridade", emendou um homem de uns 50 anos, encolhido atrás de um fino casaco de pano e sob um velho boné. - "Nós estamos aqui trabalhando", respondeu um jornalista, virando as costas para os reclamantes.

E concluía seu brilhante texto assim: - As escolhas editoriais que pretendem traduzir a "voz das ruas" foram atrapalhadas no comício pelo grito de uma mulher da periferia de Porto Alegre que reclamava dos jornalistas que atrapalhavam sua visão: "Sai da frente que eu quero ver o Lula".

Meu espectro, já apresentando ai sua face, desanuviada pela conclusão do que lia, ganhou de sôfrego o adágio que precisava. Quem é esta imprensa que impede o POVO DE VER? Quem serão estes, pseudo baluartes da liberdade, reclusos atrás de blocos, canetas, computadores e telas de televisão que, ao invés de cumprirem a mais nobre função de sua existência, a de informar e mostrar, (seja lá o que for), se escondem atrás de frases estéreis como – “Nós estamos aqui trabalhando”.

Que trabalho pode haver em ofuscar a visão do povo?

Como ousam? Como se escondem sob seus “Instrumenta sceleris”.

Quem serão estas sereias de vozes duras em ataques difamatórios, inconclusivos, desinformantes - e ao mesmo tempo, melosas, aliciadoras ao pedir a audiência, a compra do seu jornal ou revista - a própria consciência daquele povo; - isto - o mesmo povo de quem ela sonegou a visão.

A imagem que me vem é a da infância... Como gostava da fábula do Flautista de Hamlin... Impávido, soprava sua flauta e livrava os pobres aldeões dos ratos que invadiam suas casas, consumiam seus víveres e a eles, traziam doenças e pragas inenarráveis.

Simbólica é a conclusão da fábula... Mas, como o mesmo, a não receber o preço combinado (200 barras de ouro), sendo que apenas uma lhe foi entregue, nosso anti-herói, como a nefasta sereia de parcela da nossa mídia, se vinga fazendo retornar a aldeia milhares de ratos – certo, outros ratos, já que os primeiros ele os levara a se afogar em um rio. Em 1284 na Alemanha, na grande epidemia da peste negra, houve deverás uma aldeia com um caso parecido. Sem dúvida o fabulista se apoiou na história para desenvolver sua estória

E me pergunto: - Será esta mídia o Flautista do Brasil? Talvez esteja ela sonegando ao povo a visão da realidade para, tratando-nos como ratos, conduzir-nos ao afogamento para ai, e só ai, terminar entregando nossa aldeia, nossas casas e provisões a novos ratos, este melhores, mais gordos, já que vindos atrás daquilo que ainda resta do que é nosso. Tentará este flautista, a serviço do Rei Tucano, afogar-nos a todos e terminar ai a destruição daquilo que é nosso? Irá ela colaborar com a entrega daquilo que é nossa Aldeia, nosso país, a sanha infindável de ratos gordos estrangeiros e nacionais.

Oras senhores Flautistas, nós o povo, cansamos de ter nossa visão encoberta por palavras bonitas, imagens delicadas. Conclusões impingidas aos nossos jovens e crianças de forma constante, como propaganda nazista, como lavagem cerebral e resolvemos. Como negras, velhos de roupa surrada e simples cidadãos resolvemos... Saiam da nossa frente. Libertem-nos a visão pois se isto não for feito, nós os ratos, ao invés de nos encantarmos com seus acordes, nos rebelaremos e consistentemente de forma até antropofágica, iremos atrás dos gordos ratos e seus feudais Flautistas e os comeremos... Um por um.

Não aceitamos e não queremos que a realidade seja nevoada por seus escarros, por seus acessos de vômitos fétidos travestidos de deleitoso manjar.

Que o látego da horda chamada povo recaia sobre suas consciências e, ainda a tempo, lhes possibilite um simples – Abrir os Olhos. Instar omnium e esta eu traduzo... – COMO FAZ TODA A GENTE.

Ipso facto: - Pelo próprio fato.
Ipso jure
: - Pelo mesmo direito.