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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Mutreta em Juiz de Fora

Segunda-feira, 11 de Fevereiro de 2008

A MUTRETA DO ATERRO SANITÁRIO – VEM AÍ DESEMPREGO EM MASSA NO DEMLURB

A quadrilha Queiroz Galvão acertou com a quadrilha Alberto Bejani, antes mesmo da segunda fase da licitação para o “novo aterro sanitário”, a compra da fazenda Barbeiro, em Dias Tavares. A área foi comprada por 771 mil reais e na planilha de custos para a Prefeitura aparece como tendo sido comprada por 850 milhões. O aumento é atribuído ao ITBI (imposto de transmissão de bens inter-vivos). Só que o ITBI é de dois por cento, logo, de cara, há um por fora de 63 mil e 850 reais.

O documento de compra e venda, escritura, está registrado no Tabelionato do 3º Ofício de Notas em 28 de agosto e só em seis de setembro os envelopes da licitação foram abertos. Vale dizer que a quadrilha Queiroz Galvão investiu 771 mil reais sem saber se ganharia ou não. Melhor ainda, sabendo com antecedência que ganharia, pois a licitação já estava mutretada desde o primeiro dia do governo da quadrilha Bejani.

Na tal planilha, quer dizer, onde a quadrilha Queiroz Galvão demonstra os “custos” para o lixo em Juiz de Fora, há alusão a funcionários que ganham salários elevados em relação ao mercado de Juiz de Fora e que não são pagos pela quadrilha Queiroz Galvão noutras plagas. Está superfaturado e torna-se necessário que haja uma averiguação sobre se de fato tais funcionários (podem e devem ser laranjas) existem, prestam os serviços ali demonstrados e estão sendo recolhidas as contribuições pertinentes a obrigações de empregador. Outra mutreta dentro da grande mutreta.

Está virando moda, facilita esse tipo de “negócio”, dá respeitabilidade à mutreta, contratar professores universitários pagar por um laudo, lógico, quem contrata quer um laudo a seu favor e depois apresentar o tal laudo como sendo da instituição a que o professor pertence e não um trabalho individual de consultoria.

É o caso da quadrilha Queiroz Galvão. Contratou e pagou um professor da UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora) de nome Homero, 24 mil reais pelo parecer, que está sendo apresentado como sendo aval da Universidade à mutreta. Pior, o professor omitiu detalhes fundamentais, como o caso do córrego Olaria ser classe I, o que, definitivamente, impede aterros sanitários na região e envolver, no seu relatório, uma engenheira do DEMLURB, o que o torna mais descabido ainda.

Todos esses fatos foram e estão sendo objeto de denúncias do vereador José Sotter Figueiroa. O grande problema é que a Câmara é como um sino de madeira. Você badala e não ecoa. Seja porque a maioria dos vereadores apóia a quadrilha Bejani, seja porque parte da mídia não tem interesse em noticiar fatos como esse, já que a quadrilha Queiroz Galvão tem porte nacional e é por si e por seus braços grande anunciante.

Em tudo isso há um outro grande problema. O plano montado desde o quarto dia de governo da quadrilha Bejani implica em desativar em futuro próximo o DEMLURB, entregando todo o serviço de lixo e limpeza pública (varrição por exemplo) à empresa. Isso significa demissão em massa de servidores daquele Departamento e salários mais baixos para os que forem prestar serviços à Queiroz Galvão.

Os salários dos “funcionários” já em ação e constantes da planilha são irreais, não existem e não resistem a uma investigação mais profunda sobre o assunto.

Nesse assunto há cumplicidade da atual direção do sindicato dos servidores públicos. Daí a preocupação do prefeito em dividir a categoria e impedir a eleição de uma das chapas de oposição. Iria complicar o “negócio”.

Para facilitar o esquema o prefeito demitiu pessoalmente o diretor do DEMLURB, estava lá desde o início de sua administração e trouxe um “diretor” de Belo Horizonte, onde está a Vital Engenharia Ambiental que é subsidiária da Queiroz Galvão. O dito “diretor” prestou serviços à GETTRAN e agora cuida dos “negócios” do DEMLURB. Essa prática é corriqueira no governo da quadrilha Bejani.

Vai remanejando a turma em função dos interesses e das propinas, dos ganhos, tem os elementos chaves determinados pelas empresas para tanto. A saúde foi assim. Liquidou com o que havia, desviou verbas e ficou por isso mesmo. Ou está por isso mesmo.

Consta que o prefeito vai ser convidado a lecionar na faculdade da corrupção para explicar como fazer tanta bagunça, como roubar tanto e ficar tudo impune. Catedrático no assunto.

O novo diretor do DEMLURB, chama-se- Dulcídio qualquer coisa, vai cuidar inclusive da campanha de reeleição do prefeito, aposta nos futuros “negócios”, um deles a privatização da CESAMA (Companhia de Saneamento e Meio-ambiente).

De permeio, olhando e controlando tudo o procurador da FEAM (Fundação Estadual do Meio-ambiente), Joaquim Martins da Silva Filho, em tese procurador chefe daquele órgão, na verdade preposto da Queiroz Galvão e que já foi alvo de CPI na Assembléia por mutretas passadas, em longa carreira de mutretas.

Esse tipo de fato passa batido pelo governo do carioca Aécio Neves. Não tem a menor idéia de nada e quem tem e governa Minas de fato, não quer saber de outra coisa que não os tapumes para dourar a falência do Estado, da máquina pública e vender a idéia de Aécio presidente. É preciso apurar se a Queiroz Galvão está entre os doadores de campanhas de Aécio e tucanos.

Ou então, o governador tomar alguma providência. Leva o dito até o Palácio, explica onde fica o gabinete dele, coisas assim para que não se perca, depois deixa o bicho voltar para o Rio. Antes que dê crise de abstinência, estou falando de maresia...

E, para encerrar este artigo, o dinheiro usado pela Queiroz Galvão para comprar a fazenda saiu do DEMLURB, a empresa não colocou um centavo seu no “negócio”. Como? Aquela crise histérica fingida do prefeito, nos primeiros dias do seu governo, quando denunciou o aterro sanitário de Salvaterra, que está dentro da lei, para justificar o “estado de emergência” e contratar a quadrilha Queiroz Galvão sem licitação e pagar. Só isso. A quadrilha que usa a denominação de empresa recebe do DEMLURB desde 2005, um ano e meio antes da compra da fazenda.

Alguém acredita que os caras vão querer discutir isso numa audiência pública na Câmara? Que nada, querem é um hotel cinco estrelas, auditório com capacidade para 50 pessoas, onde pretendem deitar e rolar em cima do cidadão que, em última instância, vai proporcionar as propinas grossas dos quadrilheiros todos.

Vem aí desemprego em massa no DEMLURB.


colaboração enviada por Laerte Braga