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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Tapioca??? So se for pra circo!!!

Oposição não se entende em torno da CPI da tapioca

A oposição, que vinha defendendo com o maior gás a criação da CPI das
tapiocas, perdeu o rumo e passou a trocar acusações entre si, assim
que a base aliada apresentou a proposta de fazer uma investigação
profunda sobre as contas B e as despesas pagas com cartões
corporativos, envolvendo todo o período em que eles passaram a ser
utilizados por servidores públicos.

A chiadeira contra investigar os gastos do período Fernando Henrique,
quando a implantação dos cartões foi iniciada, culminou em bate-boca
público entre os tucanos e pefelistas. Ao discursar durante almoço de
parlamentares da oposição em uma churrascaria de Brasília, na terça-
feira (12), o senador Álvaro Dias (PSDB/PR) acusou o deputado Carlos
Sampaio (PSDB/SP) de fazer acordo com a bancada do governo sobre a
amplitude das investigações para instalar a comissão.

O deputado retrucou aos gritos: "Acordo não houve. Isso não coaduna
com a minha história parlamentar". Durante a discussão, Álvaro Dias
deixou claro que a criação da CPI das tapiocas só interessa à
oposição se for para montar um circo contra o governo.

A confusão entre a oposição é tanta que agora ela acusa a base do
governo de não querer a CPI, quando foi o líder do governo no Senado,
Romero Jucá (PMDB-RR), que tomou a iniciativa de colher assinaturas
para instalá-la no Senado. Com isso, a oposição ficou sem bandeira e
o único caminho que lhe restou foi fazer um salseiro em torno de uma
CPI mista, que também, agora, já não sabe se a quer. Ou melhor, a
oposição até quer, desde que possa indicar o presidente, relator,
todos os membros e, se deixar, até os funcionários que servirem
cafezinho e água na comissão. E investigar só o que interessar para
atrair os holofotes da mídia, não a verdade.

Setores da oposição estão exigindo que o comando das apurações seja
entregue a eles, contrariando o regimento, que confere às bancadas
mais numerosas o direito de indicar presidente e relator. No intuito
de impor a vontade da minoria sobre o direito da maioria, estão
ameaçando obstruir as votações na Câmara e no Senado. "Nesse ritmo
lento, uma ou outra matéria será votada na Casa. Mas se o governo não
entender que a CPI segue regras de rodízio entre os partidos, a
relação ficará mais arranhada", declarou o presidente do DEM/PFL,
deputado Rodrigo Maia (RJ). Por outro lado, essa exigência descabida
da oposição seria mais um pretexto para fugir de investigar as
tapiocas de FHC?

O líder do PMDB no Senado, Valdir Raupp (RO), reagiu e avisou que não
pretende retirar a indicação do senador Neuto de Conto (PMDB/SC) para
a presidência, caso uma CPI venha a ser instalada. Segundo o senador,
o partido "está cansado" de ceder postos de comando no Congresso para
outras legendas.

No PT, partido com a segunda maior bancada da Câmara, a disposição
também é de não se dobrar à chantagem oposicionista da
obstrução. "Durante toda a gestão FHC todas as comissões de inquérito
escaladas tinham membros do governo em ambas as cadeiras. Agora a
oposição, antes situação, não quer dar a presidência e nem a
relatoria. Acho difícil (haver acordo para dividir as vagas), pois é
uma prerrogativa dos partidos", afirmou o presidente do partido,
deputado Ricardo Berzoini (SP).

WALTER FÉLIX