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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Saiu o Capítulo 12 do dossiê "Veja" do Nassif

Saiu o Capítulo 12 do dossiê "Veja" do Nassif [ http://www.projetobr.com.br/blog/6.html ]


12-
O bookmark de Mainardi
De como as fontes italianas falavam o português
In:
http://luis.nassif.googlepages.com/opost-itdemainardi



Leia também:

MAINARDI NÃO TEM NADA MÃO
Paulo Henrique Amorim
Máximas e Mínimas 950
http://conversa-afiada.ig.com.br/materias/478001-478500/478365/478365_1.html


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O dossiê Veja
BIBLIOTECACaso Veja Série de artigos de Luís Nassif sobra as mudanças pelas quais passa a revista Veja desde os anos 1980.

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18/02/2008

O dossiê Veja

Coluna Econômica - 18/02/2008

Na semana passada a Editora Abril entrou com quatro, cinco ou seis processos contra mim. Vou saber direito esta semana, quando chegarem às intimações.

A razão dos processos é uma série que estou escrevendo e publicando na Internet sobre o jornalismo da revista "Veja". O endereço da série é em http://luis.nassif.googlepages.com/home (sem utilizar o www), ou em www.luisnassif.com.br

Quando comecei a escrever a série tinha consciência dos riscos envolvidos, não apenas o de ser alvo de campanhas difamatórias para intimidar (como "Veja" de fato tentou fazer, através de seus blogs) ou de ações judiciais em bloco para me sufocar financeiramente e consumir meu tempo na preparação da defesa.

Faz parte do jogo.

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Resolvi correr o risco porque, nos últimos tempos, "Veja" passou a praticar o jornalismo mais escabroso que conheci em muitas décadas de profissão de jornalista.

Não se fale das campanhas contra o governo. Quem tem poder de Estado – como políticos, presidentes, governadores – que se defendam.

A questão é que, escudada no poder conferido por essa campanha, a revista passou a invadir outras áreas, a espalhar infâmias contra toda sorte de pessoas – jornalistas, artistas, intelectuais -, até mergulhar de forma suspeita em grandes disputas comerciais.

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A série procura analisar e informar sobre essas transformações que ocorreram no jornalismo da "Veja". Desde ataques a cursos apostilados de editoras concorrentes da Abril, até ações visando beneficiar publicitários e banqueiros de negócios envolvidos em disputas empresariais.

Por que resolvi me meter em assunto tão espinhoso, dispondo apenas da Internet para enfrentar uma empresa do poderio da Abril e uma publicação com o alcance da revista "Veja"? Porque alguém tinha que começar.

O jornalismo é um dos poderes fundamentais da República. É o poder que permite o controle sobre abusos dos demais poderes. Para cumprir seu papel exige clareza, discernimento, responsabilidade social, respeito aos direitos individuais. É um trabalho tão importante quanto o do educador. Se uma grande publicação se pauta pelos ataques difamatórios, pela intolerância, pela manipulação de informações, além de comprometer o discernimento da opinião pública, acaba contaminando o país.

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E aí se entra na questão da democracia. Uma mídia independente e crítica é fundamental para estabelecer limites às ações dos governantes. Mas quando começa a enveredar pelo caminho das disputas empresariais, dos assassinatos de reputação, torna-se uma ameaça. E quem nos protege dessa ameaça?

Nos últimos anos, "Veja" sofreu inúmeras condenações por crimes de injúria e difamação. Mas os valores eram irrisórios perto do faturamento da revista. Acabou passando à sua direção a sensação de poder absoluto para atacar quem quisesse.

Com o advento da Internet, esse poder absoluto pode ser questionado.

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Agora, a Abril abre uma boa quantidade de ações contra mim. A intenção óbvia é tentar me sufocar financeiramente, já que não tenho a estrutura do departamento jurídico da Abril.

Não importa, A causa é relevante. Convido-os a ler a série para entender as razões que me levaram a esse enfrentamento.